terça-feira, 31 de maio de 2011

O Elogio da Madrasta - Mario Vargas Llosa

Seria possível que Lucrécia lhe fizesse confidências daquela índole, que falasse ao menino do que faziam à noite? Desde logo que não, que palermice. Eram fantasias de Fonchito, algo muito típico da sua idade: descobria malícia, aflorava a curiosidade sexual, a líbido nascente sugeria-lhe fantasias a fim de provocar conversas sobre o fascinante tabu.

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