Os elementos que até ali estiveram unidos dois a dois, logo que postos em contacto, abandonam a anterior união e tornam a unir-se de nova maneira. Procuram-se uns aos outros, atraem-se e repelem-se. Neste dar e receber, neste fugir e procurar, pode ver-se uma inspiração superior; estes elementos são assinalados por uma espécie de vontade e de eleição, e essa denominação artificial de “afinidades electivas” encontra-se plenamente justificada.
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