terça-feira, 31 de maio de 2011

A Imortalidade - Milan Kundera

Bettina pensa como Santo Agostinho quando escreve a Arnim:
 
"Descobri um belo provérbio: o amor verdadeiro tem sempre razão, mesmo quando erra. Lutero, pelo seu lado, diz numa carta: o amor verdadeiro é muitas vezes injusto. O que não me parece tão bom como no meu provérbio. Noutro lugar, Lutero dizia, porém: o amor vem antes de tudo, antes até do sacrifício, antes até da oração. Daqui concluo que o amor é a virtude suprema. O amor faz-nos perder a consciência (macht bewusstlos) do terrestre e enche-nos do que é celeste; é assim que nos liberta de toda a culpa (macht unschuldig)."


A Imortalidade, Milan Kundera

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