sábado, 24 de junho de 2023

Cotovia - Deszo Koaztolányi


SOBRE O AMOR DOS PAIS PELA FILHA E DA FILHA PELOS PAIS OU A OBRIGAÇÃO DE ALTERAR A VIDA POR CAUSA DOS FILHOS

PRIMEIRO

Dois velhos e uma filha. Ela, Cotovia, vai passar uma semana a casa do tio Bozso Béla, em Tarko.

SEGUNDO

Moram em Sárszeg. O pai chama-se Vajkay Ákos. Sabia que Cotovia não era linda e perdera a esperança de a casar. O nome real dela é Szánta Pacsirta. E é agora uma solteirona. Levam-na ao comboio e choram na despedida. Choram muitas vezes, aqueles pais. Ela vai num compartimento com um jovem e um padre. Chorou convulsivamente durante grande parte da viagem. Chegou e acompanhou o tio Béla.

TERCEIRO

Ainda na estação, Vajkay Akos e Antonia sentem falta da filha. Tentam evitar o chefe da estação, Cifra Géza, que há 10 anos esteve pensado para casar com a filha, mas afastou-se quando a aldeia começou a falar no assunto.

Vajkay é reformado. Gosta de estudar agenealogia.

QUARTO

Akos e a mulher vão jantar ao restaurante Magyar Király, onde veem ilustres personagens de Sárszeg: Ijas Miklos, redator do Boletim de Sárszeg; Fuzes Feri que vai ser convidado para um duelo; Kornyey Balint, terrivelmente corpulento, comandante dos bombeiros, presidente do grupo Panteras, amigo de juventude de Akos; o Senhor Weiss e Companhia, que anda sempre sozinho; Malyvady, professor de Matemática; Szunyogh, professor de Latim; Szolyvay, o celebrado cómico; o galã Zányi Imre.

QUINTO

Akos come. O casal não foi à missa. Voltam a comer no restaurante. Kornyey Balint convida-os para a mesa dos panteras. Lá a mulher de Akos conhece o galã Zanyi Imre.

SEXTO

Aracsi, o diretor de teatro, surge e convida Akos e a mulher para irem ver as “Gueixas”. Zányi Imre está apaixonado por Orosz Olga, a grande diva, mas ela vai casar com Kárazs Dani.

SÉTIMO

Akos vai almoçar com o governador. A mulher não: foi almoçar a casa da Sra. Zahoczky, viúva presidente da Associação de Mulheres Católicas. Às seis juntou-se à mulher e foram à praça Széchenyi onde entre outros encontraram o jovem Ijas Miklas, poeta e redator do Boletim de Sárszeg que os acompanhou a casa: parece gostar de Cotovia.

OITAVO

Uma carta de Cotovia. Está bem em casa dos tios, no campo. Chegaram 4 visitas, os Thurzó: duas raparigas e os pais. Uma delas tem 16 anos e passa o tempo todo com o primo de Cotovia. 

Akos sente ódio pela devassa Orosz Olga.

NONO

A jantarada dos machos: os homens vão jantar sem as mulheres. Akos, joga, ganha e embebeda-se. Encontra Cifra Géza, na noite, numa esplanada, e apetece-lhe bater-lhe, mas não o faz. Passa pela porta de Orosz Olga: debaixo da janela Kárasz Dani, o filho, canta-lhe uma serenata.

DÉCIMO

Chega bêbedo, às 3 da manhã, a casa: diz à mulher, pela primeira vez, que lamenta muito, mas a sua filha é muito feia.

DÉCIMO PRIMEIRO

Vão esperar por Cotovia, mas o comboio está duas horas atrasado.

Os panteras aparecem na estação: faz-se o resumo do que aconteceu aos bêbedos na noite anterior. Muitos deitaram-se às 9h da manhã.

DÉCIMO SEGUNDO

Akos e a mulher sozinhos de novo já estação à espera de Cotovia. Está chega: traz uma gaiola com uma pomba. Vão a pé para casa. Ijas Miklas vê-os passar, escondido, e escreve: “os Vaklay passeiam com a pobre Cotovia…”. Ijas tem uma ligação a uma comediante, Lator Margit, amante de titi Féher, o banqueiro do Crédito Agrícola de Sárszeg.

DÉCIMO TERCEIRO



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