domingo, 15 de agosto de 2021

Os homens que amaram Evelyn Cotton - Frank Ronan

 


Evelyn Cotton namorava com Slimmy, o melhor amigo do narrador. Este andava com Sally. Com Julius, Hugh e Benedict (filho de Evelyn e de Slimmy) são os homens que amaram Evelyn.
O narrador e Slimmy foram passar o fim de semana ao Somerset. Slimmy saiu para ir ter com Evelyn. O narrador ficou com ciúmes por ele o abandonar. Evelyn engravida.
O narrador e Slimmy saem de Oxford e vão de férias para França. Slimmy desaparece depois de um episódio sexual confuso e ébrio com o narrador. Quando este regressa a Inglaterra, Sally anda com um intelectual. Depois ela volta a andar com o narrador. Evelyn teve o filho, Benedict, e o narrador vai visitá-la à instituição “para raparigas mal-comportadas” onde ela estava alojada. O objetivo era dar o bebé para adoção. O narrador desejou ardentemente ficar com ela e com Benedict, mas Evelyn antecipou-se e casou com um professor universitário, com cerca de 50 anos. Este vivia com ela numa casa grande e antiga, mas em quartos separados e raramente se viam. Fugiu dele para casa dos pais.
Recebeu uma carta de divórcio, juntamente com as suas coisas. A seguir, ela juntou-se a Charles Félix, um pintor, de Clifton. O narrador arranjou um emprego lá perto e arrendou-lhes um quarto. Passava muito tempo a conversar com Evelyn, apaixonado sem ela dar conta. Meses depois, a ouvir Evelyn na cama com Charles e a saber que este a traía frequentemente, 20 quilos mais magro, não aguenta mais e resolve mudar-se para Londres. Confessa-lhe que a ama e pede-lhe que vá com ele. Ela disse-lhe que ele era amoroso.
Quando voltou a vê-la, Charles não estava. Ela foi para a cama com ele, por vingança contra Charles, porque estaria grávida, mas não quis ir com ele: o narrador não tinha um grande emprego e vivia num quarto arrendado.
Primavera de 1965: depois de uma sova de Charles, Julius Drake foi o homem que se seguiu na vida de Evelyn. Contabilista de artistas que recebia obras de arte como pagamento. Pai solteiro de Hannah Drake. Moram na Rua Frognal, em Hampstead.
Evelyn tem amantes. Julius também.
1969: o narrador comprou a casa ao lado deles. Vive com Sally, têm 3 filhos.
Viviam todos como beatnicks. Passavam todos férias juntos.
Evelyn começou a escrever e teve muito sucesso entre as feministas.
Sally chegou a ter um caso com Julius. O narrador acabou por perdoar.
Durante 10 anos, Evelyn ganhou muito dinheiro como escritora. Gastou-o todo em casas para a mãe e em projetos do irmão. Julius parece não gastar nada porque apregoa que recebe em obras de arte.
Julius quer que Evelyn compre uma casa na campo, para se mudarem para lá. Ela percebe a estratégia e o fingimento dele e percebe que os 15 anos que estiveram juntos estão a terminar.
Contudo aguenta mais 2 anos numa relação de laissez-aller subplatónico. Como a havia praticamente nenhuma necessidade de comunicar, também não havia necessidade de discordar. Então cada um podia imaginar que era compatível com o outro. Finalmente encontram uma casa no campo, em Ryme. Mas ficou em nome de Julius. Evelyn perdeu a inspiração.

Entra em cena Hugo Langford, o colmeiro que vão arranjar o telhado do celeiro da casa Ryme de Evelyn e Julius. Sem se conhecerem, reparam com interesse um no outro.
Numa festa, a convidada Vera, mulher de Paul Boldt, que já tinha ido para a cama com todos os homens da festa menos com Julius, encontra-se com ele às escondidas. Tanto Evelyn como Julius percebem o encontro.
Evelyn e Julius falam pela primeira vez, sobre cavalos e os livros dela. Ele lê “the sisters of mercy”.
Evelyn confronta Julius e Vera pelo adultério que eles cometem.
Paul, o marido de Vera, grita que vai matar Julius. Vera liga e Evelyn atende e diz a Julius o que se passa. Este foge espavorido. Evelyn vai jantar com Hugh.
Julius regressa algum tempo depois, com a filha, Hannah. Hannah recusa sair da casa e Julius parte de novo.
Hugh e Evelyn embebedam-se e vão para a cama. Começa a sua relação feliz, mas com dúvidas e receios mútuos, motivados pela diferente idades, de estatuto, de gostos, de experiência, que impediram que a relação tivesse sucesso. A casa de Ryme é vendida. Ele diz-lhe para irem para a Normandia. Ela decide ir para Londres. Ele, apesar de ter afirmado que não seria capaz de viver numa cidade como Londres, diz que vai com ela, porque quer estar com ela. Acabe em que vivem em Londres é claustrofóbica para Hugh. Morre a gata de Evelyn. 
Numa inauguração de uma exposição de Bennett, onde estão todas as personagens, menos Simmy (o pai de Benedict) Hugh é atropelado na rua, quando ia a sair para fugir para um pub.
Hugh não morreu, mas Evelyn diz ao narrador que o vai libertar dela e de Londres. Para isso, bêbeda, decide ir para a cama com o narrador.
Como acabará a história?

NÃO BASTA SER FELIZ, É PRECISO ESTAR VIVO!


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