Rosa e a avó Antónia que mija no chão.
O cabo da guarda e o sargento Oliveira.
O Gago, o avô de Rosa que se matou num poço por ser acusado de assassino em série e o capitão lhe ter partido uma perna.
O capitão que se matou quando descobriu que a assassina era a esposa, para se sentir desejada por ele.
João Lucas Marcos Mateus, o pai de Rosa era um bruto agricultor.
Isabel, a mãe, era arqueóloga. Queria um homem que a fodesse “como uma vara de porcos a passar por cima de um canteiro de lírios”.
Um casamento improvável. Com a rotina veio o asco. Isabel deixara de trabalhar e bebia. Nasce Rosa e é o pai que a mima. Isabel recebe outros homens brutos. Um dia parte com um e Rosa reza tanto que a mãe volta substituída pela Virgem Maria. E ia à missa e penteava e acariciava Rosa. Mas pouco a pouco voltou a beber e a ser fria com Rosa e voltou a fugir com um homem e viveu a partir daí como uma puta.
O professor Borja seu insucesso literário: escreveu Apologia das Minhocas e Jesus Cristo Bebia Cerveja. Pinta versos no muro branco da casa de Mrs. Wittemore, guardada pelo caseiro Rato, casado com a Guilhermina Cara de Boi. Não admite que é ele o culpado, apesar de já ter sido espancado pelo Sargento Oliveira.
A muito e propositadamente lenta, mas obediente, Ana Maria, a criada de Mrs. Wittemore. Está é dona da aldeia, dorme numa cama dentro de uma ossada de cachalote e encomendou habitantes cultos e incultos .
Ari, o amigo pastor de Rosa, 6 anos mais velho que ela, lanterninha no cinema. A avó de Rosa aparece desmaiada.
A avó de Rosa não morreu. Foi ao hospital e volta com Rosa na ambulância onde o bombeiro Faia tenta abusar de Rosa.
A avó está muito debilitada. É Rosa que cuida da casa. Têm duas galinhas e comem caldos apenas.
O padre Teves, o pretenso profeta, visita Rosa e a avó para saber como estão. Será amante das nádegas de Rosa?
60 Em casa de Miss Wittemore, o professor Borja e o hindu discutem se existe o Eu superior e se não é apenas o ADN ou o que está dentro da nossa cabeça, como afirma Berkeley. Falam também do barco de Teseu.
Rosa trabalha com Matilde como criadas na casa de Santos & Santos. A senhora da casa critica-a muito. Dormem no mesmo cubículo.
O Sr. Santos & Santos vem ter à cama de Matilde durante a noite. A mulher dele ouve tudo.
Rosa passa os fins de semana no monte a cuidar da avó. Ari o pastor é seu amigo e amante.
Como Amélia não lhe trata da avó convenientemente, Rosa decide despedir-se. Mas Matilde mentiu e disse à patroa que Rosa é que era a amante do patrão e Rosa é despedida.
O professor Borja atropela e mata um javali. O padre elogia as nádegas dela. O professor conhece Rosa e vai ao monte oferecer-lhe bolos.
Como Antónia, a avó de Rosa, quer ir à Jerusalém, Borja propõe transformar a aldeia da Miss Wittemore em Jerusalém.
Ari, o pastor, tem ciúmes do professor Borja.
O Avião, o bordel, será o avião a a fingir. As pessoas disfarçar-se-ão de árabes e judeus.
Borja foi casado com Celeste, que trabalhava na faculdade, apesar de antes ter desejado uma aluna, Rebeca. Tiveram uma filha: Margarida. Está morre aos 5 anos por ter engolido barbitúricos da mãe, do armário da casa de banho. Celeste nada suportou o Nada e matou-se do mesmo modo. O paralelo Borja ficou só.
Rosa desculpa Ari pelos ciúmes.
Borja recruta alunos da escola da cidade para irem ser soldados de uma ordem recitando poemas em esperanto para enganar a avó de Rosa.
O padre está com Miss Stela que o fustiga nas nádegas até fazer sangue. Ela diz-lhe que a aldeia se vai transformar em Jerusalém. Ele fica atónito!
Ari diz que ama Rosa. Ela não sabe como reagir.
Rosa pede colaboração ao Três Metros, o presidente da junta, mas este recusa. Sai e parte uma montra com uma pedra, irritada, e foge e torce um pé.
Borja diz-lhe que na última ceia se vai beber cerveja e não vinho.
Borja oferece um anel a Rosa e ela entrega-se-lhe, deixando de dar importância a Ari. Ari com ciúmes bate em Borja.
Rosa está grávida!
Acontece a viagem e o jantar e apesar de Borja insistir que deviam substituir o vinho pela cerveja, é vinho que bebem até cair!
No dia seguinte Borja e Rosa passeiam Antónia por Jerusalém: ele fala dos dois gémeos árabe e judeu, da pulga que ficou por séculos com o sangue de Cristo e da fonte que diz ter dado aos homens a capacidade de ver o que não acontece no futuro.
A dormirem em casa de Miss Wittemore, Rosa não entende como se deixou encantar com Borja. Acha que ele é um fraco. Preferia que ele a matasse para ficar famoso por isso.
Borja sai para pintar o muro deixando Alípio disfarçado de si no quarto. Ari entra para o matar mas encontra Alípio e desiste.
O Capitão espera por Borja junto ao muro.
Mas Borja decidiu outra coisa: adormeceu Miss Wittemore e cai pintar no quarto dela as suas frases revolucionárias. Rosa diz-lhe para escrever tamanho uma frase escolhida do seu livro preferido. Ele entra no quarto da Miss e Rosa entra atrás dele com uma faca.
Influenciada pela frase do seu livro preferido, Rosa mata a Miss na cama e depois mata o professor e diz ao Capitão que foi o professor que matou a velha Miss e esmagou a seguir.
A avó de Rosa num momento de lucidez sabe que não está em Jerusalém mas finge que está para não entristecer a neta.
Rosa aborta com uma infusão de arruda e decide ir para Lisboa. Deixa a avó e parte. Torna-se uma prostituta decadente e sem dignidade nenhuma. Morre aos 42 anos, na miséria: antes de morrer imagina-se a correr para os braços de Ari.
LIVRO: A morte não ouve o pianista
FRASE: Morro por amor, sem isso não vale a pena estar vivo. A minha vida foi feita para se entranhar na tua, como uma faca espetada no coração.
O pistoleiro Harold Estefânia mata Rose Grant e mata-se a seguir com um tiro na têmpora.”
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